sexta-feira, 29 de junho de 2012

RECADOS DA SEMANA

Avisos aos Alunos do Pré-Vestibular Social de 28/06/2012
1.Peçam aos seus orientadores que os informem sobre os textos de apoio para a discussão das Carreiras, Cursos e respectivos Fluxogramas na sessão de orientação acadêmica: Administração, Direito, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia de Produção, Geografia, Medicina e Pedagogia. Na próxima semana enviaremos mais material.

2. Informamos que da 0h do dia 01 de julho até as 12h do dia 09 de julho os alunos do Extensivo e do Intensivo poderão realizar o Simulado online 05 Línguas Estrangeiras /modelo Enem. Participem!

3.Pedimos atenção para das datas da divulgação dos resultados do Vestibular CEDERJ e da Isenção da UERJ.

4.O tutor Leonardo Lara de Carvalho, Biologia, Belford Roxo – Vila Medeiros sugere um site que o Diretor de Difusão e Popularização da Ciência do Ministério de Ciência e Tecnologia, Prof. Ildeu de Castro Moreira, organizou após a exposição sobre os biomas do Brasil, durante a RIO +20. O site gera um ambiente virtual, no qual o aluno poderá visitar a exposição como se estivesse presente no local de origem. Além disso, a exposição vem acompanhada de vídeos e explicações por um guia virtual. O site é http://www.eravirtual.org/biomas/

Datas importantes
Vestibular Estadual 2013
2º Exame de Qualificação

03/07 Resultado do processo de isenção para o 2º EQ
03 a 25/07 Inscrições

UFJF – Campus Governador Valadares - Vestibular de Inverno
02/07 Notas da Segunda Etapa
03/07 Pedidos de revisão de provas da Segunda Etapa, se necessário
09/07 Resultado final

Cederj
26/06/2012 Divulgação das notas da Prova de Múltipla Escolha
03/07/2012 Divulgação das notas da Redação e da Prova Discursiva
03 e 04/07/2012 Pedido de Revisão da nota Redação e Discursiva
05/07/2012 Prazo máximo para pagamento da revisão de nota

Faetec 2012-2
25/06 Divulgação do resultado das provas objetivas e recursos
02/07 Divulgação do resultado da redação
03/07 Recebimento do pedido de revisão da pontuação da redação
06/07 Resultado da revisão da redação

Cefet-MG 2012-2
02/07 Divulgação de pontuação e classificação no site
03/07 Recurso contra a classificação, se necessário

UFES 2012-2
22/06 Resultado (baseado na pontuação do Enem 2011)
25 a 29/06 Matrícula

IFF
19/06 a 05/07 Inscrição
20/06 a 06/07 Pagamento da taxa de inscrição
02/07 Resultado da Isenção

Sisu 2012-2
29/06 a 09/07 Matrícula da primeira chamada
13/07 Segunda chamada
17 e 18/07 Matrícula da segunda chamada
13 a 19/07 Confirmação de interesse na lista de espera
24/07 Convocação dos candidatos em lista de espera pelas instituições a partir desta data .

Prouni 2012-2
28/06 a 02/07 Período de inscrições
05/07 Resultado da 1ª chamada
05/07 a 13/07 Comprovação de informações - 1ª chamada
20/07 Resultado da 2ª chamada
20/07 a 26/07 Comprovação de informações - 2ª chamada
02/08 a 04/08 Prazo para participar da Lista de Espera
07/08 Início da convocação dos candidatos em lista de espera pelas Instituições





quinta-feira, 21 de junho de 2012

RECADOS DA SEMANA

Avisos aos Alunos do Pré-Vestibular Social de 21/06/2012

1) Peçam que os seus orientadores os informem sobre a programação da orientação acadêmica no período de 23/06 a 04/8 e sobre a realização do ARRAIÁ DO PVS, quando esperamos contar com a participação de todos os alunos.

2) O tutor Alan Gustavo, Geografia, Nilópolis, sugere a Exposição "Amazonas: ciclos da modernidade", sediada no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB-RJ). Segundo ele, “a exposição apresenta a cultura amazônica por meio de sua arte, arqueologia e urbanismo, desde o século XVIII até a contemporaneidade, utilizando a tecnologia para envolver o público em uma viagem lúdica e simbólica pela cultura visual da floresta. Além de ser um bom programa cultural para toda a família, cai como uma luva para a compreensão da história e da geografia de nossa região amazônica aos alunos que estão se preparando para o vestibular.| Até 22 de julho de 2012 CCBB - Rua Primeiro de Março, 66 - Centro / Rio de Janeiro (RJ). Terça a domingo, das 9h às 21h (Entrada franca).”

3) Atenção alunos do Norte e Noroeste Fluminense-  IFF divulga edital do Vestibular 2012 – 2º s.  com oferta de 194 vagas para os campus Centro e Guarus. Divulgado também o edital do Sisu com oferta de 119 vagas. Acessem:

Datas importantes
Vestibular Estadual 2013
1º Exame de Qualificação

25/06 Resultado

Cederj
26/06/2012 Divulgação das notas da Prova de Múltipla Escolha

Faetec 2012-2
18/06 Divulgação do gabarito oficial da prova objetiva
19/06 Recebimento de recursos do gabarito das provas objetivas
25/06 Divulgação do resultado das provas objetivas e recursos

Cefet-MG 2012-2
23 e 24/06 Provas
25/06 Recursos quanto ao gabarito, se necessários

UFES 2012-2
20/06 Divulgação no site de candidatos com irregularidades na inscrição
até 21/06 Regularizações de inscrição, quando necessárias.
22/06 Resultado (baseado na pontuação do Enem 2011)
25 a 29/06 Matrícula

Enem
até 20/06 Pagamento da taxa para quem não é isento

IFF
19/06 a 05/07 Inscrição
20/06 a 06/07 Pagamento da taxa de inscrição
19/06 a 25/06 Entrega dos documentos para isenção da taxa de inscrição
02/07 Resultado da Isenção

Sisu 2012-2
18 a 22/06 Inscrições no Sisu (somente para candidatos que fizeram o Enem 2011)
25/06 Primeira chamada
29/06 a 02/07 Matrícula da primeira chamada

Observação: Cefet-RJ e IFRJ estão com vagas no Sisu 2012-2


sábado, 16 de junho de 2012

AGRICULTURA BRASILEIRA

CONCENTRAÇÃO FUNDIÁRIA
O Brasil possui uma alta concentração fundiária, ou seja, a maioria das terras está nas mãos de poucos. Como observamos no mapa abaixo, a maior concentração de terras está na região Centro-Oeste e Norte (Pará, sul do Amazonas e Acre). Isto porque predominam as atividades econômicas ligadas ao agronegócio e pecuária.
Quanto mais pro vermelho no mapa, maiores são as propriedades.

DINÂMICA DO TRABALHO NO CAMPO
Neste mapa, observamos o número de trabalhadores por hectare.
- No Centro-oeste, a agricultura é extremamente modernizada, e, portanto, emprega um número muito reduzido de mão-de-obra.
- No Nordeste, ocorre a predominância de pequenas propriedades rurais, que utilizam mão-de-obra familiar, e por isso, a taxa de ocupação é maior por hectare.
-No noroeste da Amazônia a taxa de ocupação é extremamente alta em razão do extrativismo vegetal.

Pra onde vão esses trabalhadores rurais que são substituídos por máquinas? Cidade. O chamado Êxodo Rural vai contribuir para o aumento do inchaço urbano.


EXPULSÕES DA TERRA

No leste do Pará, temos a maior taxa de expulsão das famílias de suas propriedades. Observamos a problemática região do Pará como campeã nas ameaças de morte.
Isto tem a ver com a grilagem de terras e as expulsões da população (geralmente posseiros).
Além disso, é necessário pensarmos na escravidão por dívida, muito comum nessa região.
Outo fator muito importante é a ameaça de morte de  ambientalistas e militantes  políticos, uma vez que eles  representam uma ameaça  ao domínio do latifúndio.






PEQUENA AGRICULTURA FAMILIAR
A produção de feijão, banana e milho, tem uma relação mais direta  com a pequena  propriedade familiar, por  isso observamos uma  presença maior dessas  culturas no Nordeste,  Sul e Sudeste e sua  quase ausência no  Centro-oeste (com exceção do milho, que também está associada a grande propriedade) e Norte,  cuja produção agrícola  se destina às  “commodities” (soja para  exportação).


AGRICULTURA DE EXPORTAÇÃO (AGRONEGÓCIO)

Como já falado, a agricultura de exportação envolve as culturas de soja, laranja, uva, entre outros.
A soja predomina no C.O. A uva, no Sul e no vale do rio São Francisco. A laranja é produzida em SP

URBANIZAÇÃO


Apesar de o processo de urbanização ter se iniciado com a Revolução Industrial, foi até meados do século XX um fenômeno relativamente lento e circunscrito aos países que primeiro se industrializaram, os chamados países desenvolvidos. Após a Segunda Guerra Mundial. Esse fenômeno foi concluído nos países desenvolvidos e iniciado de maneira avassaladora em muitos países subdesenvolvidos, notadamente na maioria dos países latino-americanos e em muitos países asiáticos. O continente africano até hoje é muito pouco urbanizado, ainda que o processo tenha se iniciado em alguns países.


URBANIZAÇÃO EM PAÍSES DESENVOLVIDOS

            Os fatores atrativos da urbanização, em muitos países desenvolvidos, estão ligados basicamente ao processo de industrialização em sentido amplo, ou seja, às transformações provocadas na cidade pela indústria, notadamente quanto à geração de oportunidades de empregos, seja no setor terciário, com salários em geral mais altos.
Nesses países, além das transformações urbanas, houve como conseqüência da Revolução Industrial, também uma revolução agrícola, ou seja, uma modernização da agropecuária que, ao longo da história foi possibilitando a transferência de pessoas do campo para a cidade.
A urbanização que ocorreu nos países desenvolvidos foi gradativa. As cidades foram se estruturando lentamente para absorver os migrantes havendo melhorias na infra-estrutura urbana – moradia, água, esgoto, luz, etc. – e aumento da geração de empregos. Além disso, pelo fato de gradativamente haver um aumento de fluxos de mercadorias e pessoas, o processo de industrialização foi também se descentralizando geograficamente. Como resultado, há nos países desenvolvidos uma densa e articulada rede de cidades.


URBANIZAÇÃO NOS PÁISES SUBDESENVOLVIDOS

Já os fatores repulsivos são típicos de países subdesenvolvidos, sem indústrias ou com um baixo nível de industrialização. Estão ligados fundamentalmente às péssimas condições de vida existentes na zona rural, em função da estrutura fundiária bastante concentrada, dos baixos salários, da falta de apoio aos pequenos produtores, do arcaísmo das técnicas de cultivo, etc. Assim, há uma grande transferência de população para as cidades, notadamente para as grandes metrópoles, criando uma série de problemas urbanos. Tais problemas são resultado de um fenômeno urbano característico de muitos países subdesenvolvidos: macrocefalia urbana.
Assim, a macrocefalia deve ser entendida como o resultado da grande concentração das atividades econômicas, principalmente dos serviços, e, portanto, da população.
O crescimento rápido de algumas cidades, que acaba culminando no fenômeno de metropolização, é resultado da incapacidade de criação de empregos, seja na zona rural, seja em cidades pequenas e médias, o que força o deslocamento de milhões de pessoas para as cidades que polarizam a economia de cada país. Soma-se a isso, o alto crescimento demográfico na maioria dessas cidades.
Mesmo o centro dinâmico dessas cidades não é capaz de absorver tamanha quantidade de migrantes, e logo começa a aumentar o número de desempregados, que para sobreviver recorrem ao subemprego. Com baixos rendimentos, torna-se mais difícil obter uma moradia, o que traz a multiplicação das favelas, cortiços e pessoas vivendo embaixo de pontes.
Essa é a face mais visível do crescimento desordenado das cidades, que acaba criando um meio favorável à violência urbana.


A rede urbana é formada pelo sistema de cidades, no território de cada país, interligadas umas às outras através dos sistemas de transportes e de comunicações pelos quais fluem pessoas, mercadorias, informações, etc. No esquema abaixo, podemos visualizar as diferenças na rede urbana dos países desenvolvidos e subdesenvolvidos:



HIERARQUIA URBANA

            Na tentativa de apreender as relações travadas entre as cidades no interior de uma rede, a noção de hierarquia urbana também passou a ser utilizada. O conceito foi tomado do jargão militar, em que há de faro uma rígida hierarquia, ou seja, o subordinado tem de se reportar ao seu superior imediato. Logo, a metrópole seria o nível máximo de poder e influência econômica e a vila, o nível mais baixo, sofreria influência de todas as outras. Até a década de 70, essa foi a concepção mais utilizada.
            Essa concepção tradicional não dá mais conta das relações concretas travadas entre as cidades no interior da rede urbana. Com os crescentes avanços tecnológicos, com a brutal modernização dos sistemas de transportes e de comunicações, as relações entre as cidades já não seguem mais o esquema militar. Atualmente já é possível falar da existência de uma nova hierarquia urbana, dentro da qual a relação da vila ou da cidade local pode ser travada com o centro regional, com a metrópole regional, ou em certos níveis com a metrópole nacional.



URBANIZAÇÃO BRASILEIRA


            Apesar das diferentes taxas regionais de urbanização apresentadas no gráfico abaixo, podemos afirmar que o Brasil é um país urbanizado. Com a saída de pessoas do campo em direção às cidades, os índices de população urbana vêm aumentando sistematicamente em todo o país ao ponto de a Região Norte, a menos urbanizada, apresentar o significativo índice de 59% de população urbana. Desde os primórdios do processo de povoamento, as cidades se concentravam na faixa litorânea, mas, a partir da década de 60, passaram por um processo de dispersão espacial, à medida que novas porções do território foram sendo apropriadas pelas atividades agropecuárias



Em virtude da modernização do campo, verificada em diversas regiões agrícolas, assiste-se a uma verdadeira expulsão dos pobres, que encontram nas grandes cidades seu único refúgio. Como as indústrias absorvem cada vez menos mão-de-obra e o setor terciário apresenta um lado moderno, que exige qualificação profissional, e outro marginal, que remunera male não garante estabilidade, a urbanização brasileira vem caminhando lado a lado com o aumento da pobreza e a deterioração crescente das possibilidades de vida digna aos novos cidadãos urbanos.
                                                                                          
            Para uma melhor compreensão do processo de urbanização brasileira, é importante conhecer os grandes movimentos migratórios do século XX , que reflete as mudanças econômicas no país. Abaixo segue um quadro que resume esses movimentos:

REDE URBANA BRASILEIRA


Apenas a partir da década de 40, juntamente com a industrialização e a instalação de rodovias, ferrovias e novos portos, integrando o território e o mercado, é que se estruturou uma rede urbana em escala nacional. Até então, o Brasil era formado por "arquipélagos regionais" polarizados por suas metrópoles e capitais regionais. As atividades econômicas, que impulsionam a urbanização, desenvolviam-se de forma independente e esparsa pelo território. A integração econômica entre São Paulo (região cafeeira), Zona da mata nordestina (cana-de-açúcar, cacau e tabaco), Meio-Norte (algodão, pecuária e extrativismo vegetal) e região Sul (pecuária e policultura) era extremamente frágil. Com a modernização da economia, primeiro as regiões Sul e Sudeste formaram um mercado único que, depois, incorporou o Nordeste e mais, recentemente, também o Norte e o Centro-Oeste.
           Assim, desde a década de 40, havia forte tendência à concentração urbana em escala regional, que deu origem a importantes pólos. Estes encontravam os índices de crescimento urbano e econômico e detinham o poder político em grandes frações do território. É o caso de Belém, Fortaleza, recife, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre, todas as capitais de estados e, posteriormente, reconhecidas como metrópoles. Essas cidades abrigavam, em 1950, aproximadamente 18% da população do país; em 1970 cerca de 25% e, em 1991, mais de 30%.
           A partir da década de 40, à medida que a infra-estrutura de transportes e comunicações foi se expandindo pelo país, o mercado se unificou e a tendência à concentração urbano-industrial ultrapassou a escala regional, atingindo o país como um todo. Assim, os grandes pólos industriais da região Sudeste, com destaque para São Paulo e Rio de Janeiro, passaram a atrair um enorme contingente de mão-de-obra das regiões que não acompanharam seu ritmo de crescimento econômico e se tornaram metrópoles nacionais. Essas duas cidades, por não atenderem às necessidades de investimento em infra-estrutura urbana, tornaram-se centros caóticos. Após a Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder, até meados da década de 70, o governo federal concentrou investimentos de infra-estrutura industrial (produção de energia e implantação de sistema de transportes) na região Sudeste, que, em conseqüência, se tornou o grande centro de atração populacional do país. Os migrantes que a região recebeu eram, em sua esmagadora maioria, constituídos por trabalhadores desqualificados e mal-remunerados, que foram se concentrando na periferia das grandes cidades, em locais totalmente desprovidos de infra-estrutura urbana.
           Com o passar dos anos, a periferia se expandiu demais e a precariedade do sistema de transportes urbanos levou a população de baixa renda a preferir morar em favelas e cortiços no centro das metrópoles. Atualmente, 65% dos habitantes da Grande São Paulo e Grande Rio de Janeiro moram em cortiços, favelas, loteamentos clandestinos ou imóveis irregulares.
           A partir de então, durante as décadas de 70 e 80, essas duas metrópoles passaram a apresentar índices de crescimento populacional inferiores à média brasileira. Em todas as metrópoles regionais, exceto Recife, foram verificados índices superiores a essa mesma média. No Centro-Sul do país, as cidades estão plenamente conectadas, o que intensifica a troca de mercadorias, informações e ordens entre a população e os agentes econômicos. Já nas regiões mais atrasadas, a conexão entre as cidades é esparsa e a relação de troca é incipiente.

METROPÓLES BRASILEIRAS

            Segundo o IBGE, a determinação de uma região metropolitana depende de alguns fatores tais como o contingente populacional, que deve conter 800.000 habitantes no mínimo em seu núcleo central, e a estrutura produtiva que implica funções urbanas diversificadas e especializadas. 

A Região Metropolitana de São Paulo (ou Grande São Paulo) é a maior do país, compreendendo 39 municípios no total. A integração entre estes se reflete pelas vias expressas que permitem o rápido deslocamento entre os municípios, pelos meios de comunicação, além de outros serviços. Outro fato que ilustra a importância desta região metropolitana e sua integração são os dois aeroportos internacionais – Congonhas e Cumbica.

A Região Metropolitana do Rio de Janeiro foi instituída em 1974, após a fusão dos antigos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara. É a segunda maior região metropolitana do Brasil. Nela também pode-se observar obras de infra-estrutura e implantação de serviços para facilitar a integração entre os municípios, o que foi ocorrendo ao longo dos anos. A Linha Vermelha, por exemplo, agilizou o deslocamento de pessoas e mercadorias entre os municípios de Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Rio de Janeiro.



A MEGALÓPOLE NO BRASIL

            As megalópoles são grandes regiões urbanizadas constituídas em um espaço polarizado (região de influência de um determinado centro urbano) por duas ou mais metrópoles. O conjunto desse espaço apresenta uma forte integração econômica e intensos fluxos de pessoas e mercadorias, sustentados por meio de transportes rápidos.
            A megalópole brasileira, ainda em formação, está no Complexo Metropolitano da Região Sudeste, no Eixo São Paulo – Rio de Janeiro. Estende-se pelo Vale do Paraíba, entre as Grandes São Paulo de Rio, indo por meio do eixo Anhanguera – cidades de São Paulo a Limeira, abrangendo as cidades de Campinas e Americana.

terça-feira, 12 de junho de 2012

ESTADO DO RIO DE JANEIRO II


Vestibulandos, como não achei o arquivo no meu pc, tive que escanear o material sobre os aspectos socioeconômicos do estado do Rio de Janeiro. Como já disse, esse conteúdo é carimbado no vestibular UERJ. Portanto, deem uma lida e observem o mapa que mostra como o Estado é dividido de acordo com suas características.

Com relação a construção do Arco Metropolitano, rodovia que vai ligar Itaboraí ao Porto de Sepetiba, é fundamental uma reflexão sobre sua importância para o fortalecimento do que chamamos de “cadeia produtiva do petróleo”, setor mais forte do Estado atualmente. Devemos pensar da seguinte forma:

1) O Petróleo bruto é extraído da bacia de Campos
2) É levado para a refinaria de Duque de Caxias e futuramente para o Comperj;
3) Seus subprodutos (gasolina, diesel, pastilhas termoplásticas, solventes, etc) serão transportados pelo Arco Metropolitano para serem distribuídos nas indústrias  e para o porto de Sepetiba;
4) Do porto de Sepetiba esses subprodutos são exportados;
5) Devemos também pensar na importância desse porto para o Médio Vale do Paraíba do Sul (Volta Redonda, Resende, Porto Real), onde temos importantes indústrias que se desenvolveram após a  abertura da economia na década de 90






segunda-feira, 11 de junho de 2012

O modernismo europeu e a SEMANA DE ARTE MODERNA DE 22


Relembrem o início do século XX: Se analisarmos minuciosamente, perceberemos que este iniciozinho de século será palco de uma série de mudanças sociais, econômicas,de ideias além de constituir importante espaço para a primeira guerra, ou como os historiadores mais atuais preferem chamar “A grande guerra” (para se referir aos dois conflitos, o de 1914 e o de 1939). A indústria vem se desenvolvendo a pleno vapor desde o século passado, traz o uso da energia elétrica, dos automóveis, aviões. As mulheres começam a alcançar cada vez mais espaço, seus vestidos ficam mais curtos, ingressam em universidades, ocupam cargos de liderança. Ideias comunistas e anarquistas também vem ganhando uma grande quantidade de adeptos. Descobertas na ciência trazem ideias até então inimagináveis, Einsten traz aTeoria da Relatividade, é descoberto que um átomo é composto por prótons e elétrons, e as armas tem ficado cada vez mais fatais. Imaginem: se tudo isso está mudando, é claro que a arte e a literatura também sofreriam mudanças muito significativas.
Na literatura, na arte e na música, haverá a influencia de correntes como o futurismo, o cubismo, o expressionismo, dadaísmo, fauvismo e surrealismo. Na realidade, desde o romantismo se procurava contestar as tradições, mas apartir desse momento, a coisa será ainda mais séria! A única regra será quebrar regras! As convenções! Prega-se a liberdade absoluta de criação. O ideal era contestar, criticar, ridicularizar. Na pintura os artistas não se preocupavam mais em retratar fielmente um retrato, mas sim as cores, as linhas, afinal isso sim queria expressar algo. Na música, podemos citar a Sagração da Primavera de Stravinsky, com melodias mais agitadas, dissonantes. Na poesia e na literatura também procura-se quebrar as regras, fazer uma rima métrica? Isso já não importava mais! Agora essas artes se preocupavam com o homem comum, trabalhador, sofredor de angústias amorosas, trabalhistas, familiares..
A SEMANA DE ARTE DE 22
Lembram-se quando eu disse que uma idéia corre muito mais rápido do que qualquer coisa?Numa velocidade inimaginável? Pois é, essas idéias de rompimento de paradigmas também chegarão aqui no Brasil. Muito artistas brasileiros que viajavam pela Europa foram influenciados pelo movimento de modernidade, e chegaram ao Brasil querendo colocar tudo que viram em prática.
Para isso, eles procurarão organizar uma semana de arte, a Semana de arte Moderna de 1922, em São Paulo. O objetivo era reunir artistas de linhas diferentes, fosse no campo da música (exemplo o fantástico Villa Lobos), da literatura (como Mario de Andrade, Oswald de Andrade), ou da arte como Anita Mafatti, Di Cavalcanti e Tarsila do Amaral para formar a verdadeira arte brasileira, resgatando as raízes brasileiras, mas conciliando com alguns toques europeus, mas sem valorizar (como até então era comum) a arte européia como algo superior e consequentemente melhor. O que foi apresentado no dia, justamente com esse objetivo de quebrar regras e conceitos aterrorizou a população. As pessoas vaiavam, levavam ovos e tomates para remeter contra os artistas; ficavam escandalizadas. As artes procuravam discutir uma identidade artística brasileira abordando questões sociais, criticando as desilgualdades, o que até então raramente era feito.
A literatura modernista também não escapou das vaias. Artistas hoje renomados, sofreram com duras críticas após apresentarem obras polêmicas, um exemplo disso é o célebre Oswald Andrade que em seu Manifesto Antropofágico propunha devorar a cultura estrangeira, filtrando somente o que de fato é importante: “Tupi, or not tupi, that is the question”.
É importante destacar duas coisas, a primeira é que a semana de arte moderna foi algo experimental, com o objetivo de se fazer refletir acerca do que estava sendo discutido e criticado. A segunda, é que a semana de arte não foi um movimento isolado. Ela serviu para disseminar as idéias de modernidade, o que de fato aconteceria. Estas se tornariam sólidas e se concretizariam. Se anteriormente, tais artes foram consideradas "degeneradas", hoje são exemplos de um tempo em que os artistar buscavam quebrar as regras, e os conceitos, tentar uma libertação da arte e da criação. Hoje estas artes são demasiado valorizados, tanto aqui, quanto no exterior.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

NOVO CÓDIGO FLORESTAL

O que mudou no Código após os vetos de Dilma ao texto que saiu da Câmara dos Deputados?
»  Pequenos produtores rurais, com terras de até quatro módulos fiscais, (unidade de medida agrária que varia de município a município) ficam livres de reflorestar a reserva legal, área que deve permanecer intacta para a preservação do meio ambiente.

»  Todos os agricultores terão de recompor as margens de rios, a depender da largura do leito de água e do tamanho da propriedade. A faixa que deve ser replantada varia entre 5m e 100m e, no caso de pequenos produtores, não pode passar de 10% da propriedade. No texto da Câmara, somente os rios com até 10m precisavam ter as margens recompostas e em pelo menos 15 metros.

»  O dispositivo que previa os princípios que orientam o Código foi retomado no texto do Senado. Este, que é o primeiro artigo, afirma o compromisso do Brasil na preservação de suas florestas e matas nativas e os classifica como bens de interesse comum a toda a sociedade.

»  A legislação atual para áreas de reserva legal foi mantida. Os proprietários continuarão tendo de preservar de 20% a 80% do terreno, dependendo do bioma.

»  Os proprietários que não se adequarem em até cinco anos ficarão proibidos de contrair crédito rural. É esse o prazo para que atualizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e apresentem um plano de reflorestamento.

»  As multas ambientais, para os que desmataram ilegalmente, ficam suspensas até que o produtor conclua o seu plano de reflorestamento. Se em cinco anos o proprietário não tiver atualizado o CAR, a multa volta a ser cobrada.
TROCANDO EM MIÚDOS:
Qual o interesse do Brasil em fazer uma reforma do Código que não permita o aumento da degradação ambiental?
Manter a imagem do Brasil como um país economicamente forte e sustentável do ponto de vista ambiental;
O que o agronegócio pensa do Código Florestal?
Um Código Florestal muito rígido dificulta a expansão da agricultura principalmente no Cerrado e na Amazônia, por isso tantos embates entre ambientalistas e ruralistas. Lembrando: Não precisamos expandir as lavouras, basta aumentar a produtividade nas áreas agrícolas atuais, através do uso da ciência e tecnologia. Contudo o agronegócio brasileiro prefere abrir novas áreas agrícolas a investir em C&T
E porque a reforma era necessária?
 Porque o Código era muito antigo (1965) e o Brasil mudou muito desde então, principalmente em razão da ocupação das regiões centro-oeste e norte pela pecuária e agricultura.
Quem mais ganha com a reforma?
Os pequenos produtores rurais. Se lembram que eu disse que é essa agricultura que coloca comida na nossa mesa? O feijão, o tomate, o pimentão, inhame, etc, não são produzidos pelo agronegócio, modelo de produção agrícola para a exportação, e sim pelos pequenos agricultores. Estes terão regras mais flexíveis para a ocupação do solo. Ou seja, as regras agora para os pequenos, são diferentes, das regras para os grandes.

Quer saber mais?
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,videos-entenda-o-novo-codigo-florestal,714380,0.htm

ATUALIDADES

Queridos, se lembram dos tópicos que citei na nossa primeira aula extra? Estão aí. Procurem se informar sobre cada um deles!

1) Novo Código Florestal
2) Rio +20 e a Cúpula dos Povos
3)Censo do IBGE 2010
4)Seca no Nordeste (A pior dos últimos 40 anos)
5)Crise econômica e BRICS
6)Grandes obras de infraestrutura (BELO MONTE, COMPLEXO DO RIO MADEIRA, PORTO DO AÇU, PORTO DE JACONÉ, COMPERJ)
7)Déficit de moradia e as ocupações (CASO PINHEIRINHO)
8) Copa do Mundo 2014 e as transformações no espaço urbano do Rio de Janeiro
9) Atentado na Noruega (mais de 70 mortos) e o aumento da xenofobia na Europa
10) Tentativa de divisão do Pará em três estados:  Carajás, Tapajós e Pará (plebiscito ocorrido no fim de 2011)
11) Fortalecimento do G-20 e enfraquecimento do G-8 (grupo dos oito países mais ricos do mundo)
12) Energia Nuclear (a questão do Irã, Fontes alternativas na Alemanha e a problemática das usinas nucleares no Japão após a tsunami)
13) Rio de Janeiro e indústria (sempre cai!!!!)
14) Questões ambientais (Tá na moda!!)


Vestibular UERJ: Questão de Biologia (III)



Questões envolvendo o metabolismo da glicose são muito frequentes na UERJ. A questão poderia ser beeem mais complicada, porém a resposta é meio óbvia, só no gráfico X que a barra 6 é positiva e a barra 4 é negativa, vamos lá!

Primeiro temos que dominar os termos:

Glicogenólise: é a quebra da molécula glicogênio, devido a retirada das moléculas de glicose que o compõe. Essas glicoses que estavam armazenadas serão utilizadas na respiração celular, visto que não havia glicose circulante, pois a pessoa estava em jejum. Este processo ocorre principalmente no fígado, e a glicose resultante do processo é liberada na corrente sanguínea e chega as diversas partes do corpo.

Síntese de Glicogênio (Glicogênese): Só há síntese de glicogênio quando a concentração de glicose no sangue é alta (quando acabamos de comer), esta síntese é impulsionada pela liberação de insulina no pâncreas. Como a situação é de jejum não há o porquê sintetizar glicogênio, pois este é uma molécula de RESERVA!!!

Gliconeogênse: É o processo de transformação de outras moléculas que não são carboidratos, como lipídeos e proteínas, em glicose para a produção de energia na respiração celular. Este processo envolve a desaminação de aminoácidos (no caso de proteínas) e oxidação de ácidos graxos (no caso de lipídeos), logo as barras 2 e 5 estão positivas, pois nesta situação (jejum) utilizaremos nossas reservas de lipídeos e proteínas para a produção de energia.

Assim temos em condição de jejum: ↑ glicogenólise, ↓Glicólise, ↑ Desaminação de Aminoácidos, ↓ Glicogênese, ↑ Oxidação de ácidos Graxos e ↑ Gliconeogênese.


Esse esquema tem que estar na veia de vocês!
Lembrem-se: Glucagon e Insulina são dois hormônios produzidos pelo Pâncreas. O primeiro aumenta a glicemia (concentração de glicose no sangue) através da degradação do glicogênio - e outras ações, e a insulina diminui a  glicemia pois faz com que a glicose circulante no sangue possa entrar nas células, e também faz a glicogênese (armazena a glicose na forma de glicogênio.)

terça-feira, 5 de junho de 2012

Vestibular UERJ: Questão de Biologia (II)



Questão Fácil!!! Já fizemos uma parecida no simulado, lembram??? Então, aqui temos que considerar que os peixes pequenos se alimentam de fitoplâncton, daí fica fácil:

FITOPLÂNCTON -> PEIXES PEQUENOS -> PEIXES GRANDES

Com a introdução dos peixes carnívoros teremos uma diminuição brusca na população de peixes pequenos, logo haverá menor consumo de fitoplâncton, e sua população  irá aumentar. As curvas que indicam este aumento são W e Y, porém sabemos que o aumento do fitoplâncton não ocorre de repente, primeiro temos a diminuição de peixes pequenos e assim o aumento de fitoplâncton, a curva que representa este processo é a W!


Galera, só pra lembrar como funcionam as cadeias alimentares...

PRODUTORES: Aqueles que fazem fotossíntese, ou seja, produzem energia (glicose). E passam essa energia produzida para outro ser vivo quando são consumidos. No ambiente aquático temos o fitoplâncton como produtor e no ambiente terrestre temos as plantas.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Isenção do vestibular UERJ - "PASSO A PASSO"

2º Exame de Qualificação do Vestibular Estadual 2013
SOLICITAÇÃO DE ISENÇÃO DA TAXA DE INSCRIÇÃO - PASSO A PASSO

1º Passo) No período de 13 a 15 de junho de 2012 acesse o site www.vestibular.uerj.br e em seguida clique em SOLICITAR ISENÇÃO

2º Passo) Se você já possui cadastro na UERJ, coloque seu CPF e sua SENHA previamente cadastrada nos campos abaixo e pule para o 5º passo. Caso contrário clique em “não possui cadastro”



3º Passo) Preencha seus dados pessoais na tela e clique em prosseguir


4º Passo) Preencha seus dados de contato e ao finalizar, clique em salvar:


5º Passo) Clique em 2º Exame de Qualificação 2013;

6º Passo) Será aberta uma nova pagina e você deverá clicar na seta onde estará a seguinte frase:

Solicite aqui seu pedido de isenção de taxa de inscrição.

7º Passo) Em seguida será aberta uma nova página localizada no rodapé, com a seguinte frase:

“os demais candidatos, inclusive oriundos de cursos pré-vestibulares populares, comunitários ou similares, devidamente cadastrados na UERJ, deverão clicar em PROSSEGUIR para solicitar a isenção.” Clique em PROSSEGUIR

8º Passo) Em seguida será aberta uma página que conterá no cabeçalho a seguinte informação:

Leia o Edital e Orientações para solicitação da isenção antes de preencher seu requerimento de Isenção. Clique em PROSSEGUIR

9º Passo) Clique na primeira opção “Candidatos oriundos de curso ...” identificada como 1;

Ao clicar aparecerá o campo para o fornecimento do código do seu curso de pré-vestibular , fornecido por seu respectivo tutor representante.
Após digitar o código e clicar em prosseguir, o site lhe pedirá para confirmar o pré-vestibular do qual você faz parte, veja se está certo e CLIQUE EM OK;

10º Passo) Seus dados pessoais e de contato aparecerão preenchidos na ficha, preencha corretamente os campos em vermelho e após completar esses dados, clique em PROSSEGUIR;

11º Passo) Aparecerá uma tela de confirmação do seu cadastro, confira todos os dados disponíveis nessa tela e clique em CONFIRMAR;

Dica: Antes de clicar em confirmar, imprima essa tela, pois nela encontram todos os documentos que devem ser enviados dentro do envelope para a obtenção da isenção da taxa da UERJ.

12º Passo) Confirmação de envio de seu pedido de isenção, clique em ‘IMPRIMIR’ para imprimir seu recibo. Imprima em duas vias, uma fica com você e outra envie junto a todos os documentos solicitados na isenção da taxa;


13º Passo) Entregue o envelope identificado e lacrado para o tutor conforme combinado no pólo onde estuda.