quarta-feira, 30 de maio de 2012

GABARITO DO MÓDULO I

Meus queridos, como combinado segue o gabarito das questões objetivas do módulo I:

Capítulo I – Página 15 a 17.
Questão 1 – A
Questão 2 – D
Questão 5 – C
Questão 6 – E
Questão 8 – E
Questão 9 – B
Questão 10 – a) F – V – F. b) V – F – F – V – F.
Capítulo II – Página 28 a 30.
Questão 1 – E
Questão 2 – F – V – F – V – F – F.
Questão 3 – B
Questão 4 – A
Questão 5 – C
Questão 6 – D
Questão 7 – V – V – F – F
Questão 8 – A
Capítulo III – Página 37 a 38
Questão 2 – D
Questão 3 – C
Questão 4 – E
Questão 6 – B
Questão 8 – B
Questão 10 - B

Capítulo IV – Página 44 a 46.
Questão 1 – D
Questão 3 – (A) – C. (B) – A.
Questão 4 – (A) – D. (B) – B.
Questão 5 – A
Questão 6 – B
Questão 8 – D
Questão 9 – D
Questão 10 – B
Capítulo V – Página 54.
Questão 1 – C
Questão 3 – E
Capítulo VI – Página 60 a 62.
Questão 1 – B
Questão 2 – D
Questão 4 – A
Questão 5 – C
Questão 6 – A
Questão 7 – B
Questão 8 – B
Questão 9 – B
Capítulo VII – Página 71 a 72.
Questão 1- D
Questão 2 – B
Questão 3 – B
Questão 4 – B
Questão 5 – E
Questão 7 – B.
Capítulo VIII – Página 80.
Questão 1 – B
Questão 3 – C
Capítulo IX – Página 90.
Questão 1 – E
Questão 2 – E
Questão 4 – C
Questão 5 – A
Capítulo X – Página 98.
Questão 1 – C
Questão 2 – C
Questão 3 – A
Questão 4 – B
Questão 5 – B
Capítulo XI – Página 108 a 111.
Questão 2 – C
Questão 3 – C
Questão 4 – C
Questão 9 - A
Questão 10 – B
Questão 12 – B
Questão 13 – C
Questão 15 – A

terça-feira, 29 de maio de 2012

DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL NO BRASIL

Olá queridos, como combinamos, segue o material sobre desconcentração industrial no Brasil. Conteúdo muito importante!


A indústria brasileira tem passado por um forte processo de modernização e desconcentração espacial após a década de 90. A guerra fiscal entre as várias unidades da federação, os salários mais baixos nas regiões menos desenvolvidas, a proximidade de fontes de matérias-primas, o nível da infraestrutura local e o desenvolvimento do Mercosul têm provocado o deslocamento da indústria em direção a diferentes regiões. Alguns estados e regiões têm se destacado, beneficiando-se do processo de descentralização industrial.
Enquanto o emprego se reduz na maior parte do país, estados como o Paraná, o Ceará e aqueles localizados na região Centro-Oeste mostram um grande dinamismo, recebendo novas empresas industriais e apresentando forte crescimento do emprego. Em termos agregados, a região Sul tem sido a principal beneficiária, aumentando sua participação nos mais diversos segmentos industriais.

A partir dessa tabela podemos fazer algumas considerações com relação a indústria brasileira:



Como podemos observar:

1º - Na década de 70 tivemos o auge da concentração industrial nos estados do Rio de Janeiro e principalmente São Paulo. E por que dessa concentração? Precisamos pensar basicamente em duas coisas: a atividade cafeeira (deem uma olhada no esquema da página 48 da apostila) e os governos de Getúlio e JK. Nestes governos, os investimentos em infraestrutura eram aplicados principalmente no Sudeste, o que funcionava para atrair cada vez mais indústrias para a região.

2º - Em 2007, já observamos um quadro diferente. Houve uma diminuição da participação do RJ e SP na produção industrial e aumento nos outros Estados listados na tabela. E essa desconcentração começa a acontecer na década de 90, após a abertura da economia, quando observamos a chegada de diversas multinacionais em busca de regiões que oferecessem incentivos fiscais. Após esse período, se instaura no país o que chamamos de “Guerra dos lugares”, ou “Guerra fiscal”.

3º- Vale destacar que os estados da Região Sul (Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná) aumentaram sua participação na produção industrial do país principalmente após a criação do Mercosul, bloco econômico criado em 1993 pela Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil. A criação desse bloco favoreceu o aumento da produção industrial na região em razão da proximidade com os outros países membros.

4º- Para os estados do Nordeste listados na tabela, a razão do crescimento está diretamente ligada à política de incentivos fiscais, mão-de-obra-barata e investimentos em infraestrutura. Para exemplificar, podemos falar da indústria têxtil que se desloca principalmente dos estados da Região Sul em direção ao Ceará.

5º Os estados do Rio de Janeiro e São Paulo apesar de perderem importância na produção industrial, continuam concentrando a economia brasileira, crescendo em importância no setor de serviços. Os escritórios e sedes das grandes empresas se instalam nesses estados em razão da eficiente rede de telecomunicações. Daqui, elas comandam as atividades realizadas em outros estados.

No mapa abaixo, observamos a desconcentração das montadoras de automóveis:


Principais ramos industriais em cada região do país (a região sudeste continua como a mais diversificada do ponto de vista industrial):

SUL
SUDESTE
CENTRO-OESTE
NORDESTE
NORTE
Frigoríficos
Curtumes
Laticínios
Agroindústrias

Siderurgia
Metalúrgia
Automobilistica
Química
Setor petrolífero
(poliindustrial)
Agroindústrias
Setor madeireiro
Têxtil
Calçadista
Alimentos

Metalurgia
Eletroeletrônica
Agroindústrias
Setor madeireiro
 
 
 
 

Carreiras: ENGENHARIAS (2ª parte)

Continuando com as Engenharias...

ENGENHARIA ELÉTRICA

Habilitação: Engenheiro Eletricista
Duração do Curso: 5 anos
Área:
Engenharia
Atributos do Profissional: Organização e Raciocínio Lógico
Salário Médio: R$ 2729,00

Engenharia Elétrica é o ramo da engenharia que estuda a energia elétrica, suas propriedades e também o eletromagnetismo.
A principal atribuição do Engenheiro Eletricista é projetar e construir usinas de energia (tais como hidrelétricas, nucleares e termelétricas), linhas de transmissão e sistemas elétricos em geral tais como motores elétricos, veículos elétricos, máquinas, etc…

Na carreira do Engenheiro Eletricista, este profissional vai poder escolher entre dois ramos principais de atuação:

Eletrotécnica (Engenharia Elétrica Pesada): Neste ramo de atuação da engenharia elétrica, o profissional vai atuar projetando e dando suporte a grandes sistemas tais como usinas, motores elétricos pesados e instalações elétricas industrais.

Eletrônica (Engenharia Elétrica de Precisão): Neste ramo de atuação, o engenheiro eletricista vai atuar em sistemas menores e de maior precisão tais como máquinas e circuitos eletrônicos, pequenos robôs e sistema de controle eletrônicos.

ESPECIALIZAÇÕES:
Ainda dentro do contexto das duas áreas principais de atuação: Eletrotécnica e Eletrônica. O engenheiro eletricista pode se especializar nas seguintes áreas:

Especializações Relativas a Eletrônica:

Microeletrônica: Especialização onde o engenheiro eletricista atua no projeto e construção de microchips, processadores para computadores e circuitos eletrônicos em geral.

Telecomunicações: com especialização em telecomunicações, o profissional de engenharia elétrica irá atuar no estudo e implementação para sistemas de controle e transmissão de audio e vídeo. O engenheiro eletricista poderá atuar também no projeto de receptores e antenas para telefonia, projeto de redes de fibra ótica e também em projetos de comunicação via satelite.

Eletrônica de Potência: Especialização onde o engenheiro eletricista pode atuar controlando e acionando sistemas eletrônicos de potência.

Especializações Relativas a Eletrotécnica:

Sistemas de Energia Elétrica: Especialização onde o engenheiro vai atuar projetando e implementando sistemas de geração e distribuição de energia elétrica, tais como usinas e linhas de transmissão.

Sistemas de Controle e Automação: Ramo de especialização da engenharia elétrica focado no controle de processos indústriais através de sistemas elétricos e computacionais. Envolve o desenvolvimento de sistemas de automação tais como robôs e inteligências artificiais.

ASPECTOS FAVORÁVEIS DA CARREIRA

Há boas oportunidades de trabalho para profissionais de engenharia elétrica principalmente nas áreas de geração de energia, principalmente depois da crise energética de 2001, quando o governo decidiu voltar a investir no setor elétrico. Outras boas oportunidades de emprego estão nas empresas de telecomunicações, suporte as centrais telefônicas, e nas emissoras de rádio e TV atuando na parte técnica.

ASPECTOS DESFAVORÁVEIS

Engenharia Elétrica está entre os cursos de engenharia mais tradicionais e procurados, tornando o vestibular bastante concorrido.

Leia mais: http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL278972-5604,00-ENTRE+AS+ENGENHARIAS+ELETRICA+E+A+QUE+MAIS+EXIGE+CALCULOS.html


PARTE I - O que é?
PARTE II - Como é o curso?
PARTE III - Depoimento de um profissional
PARTE IV - Dicas para vestibulandos




ENGENHARIA DE AUTOMAÇÃO E CONTROLE

Salário inicial: R$ 3.060,00 (6 horas diárias; fonte: Crea-SP).
Duração média: cinco anos.
Outros nomes: Eng. de Autom.; Eng. de Autom. e Contr.; Eng. de Autom. e Contr. - Mecatr.; Eng. de Autom. Ind.; Eng. de Contr. e Autom. (mecatr.); Eng. de Contr. e Autom. de Processo; Eng. de Contr. e Autom. Ind.; Eng. de Contr. e Autom. Mecatr.; Eng. de Controle e Automação (mecatrôn.); Eng. Eletrôn. (ênf. em autom. e contr.); Eng. Ind. de Contr. e Autom.; Eng. Mecân. (contr. e autom.); Eng. Mecân. (ênf. em mecatr.); Eng. Mecân. Mecatrôn.; Eng. Mecatr.

É o ramo da engenharia que desenvolve e executa projetos de automação industrial. O engenheiro de controle e automação projeta e opera equipamentos utilizados nos processos automatizados de indústrias em geral, além de fazer sua manutenção. Ocupa-se do gerenciamento de projetos de automação industrial e comercial. É o responsável pela programação das máquinas e pela adaptação de softwares aos processos industriais. Em empresas que já estão automatizadas, redimensiona, opera e mantém os sistemas e equipamentos já instalados.

Dúvida do Vestibulando
CONTROLE E AUTOMAÇÃO OU MECATRÔNICA?
As duas engenharias partem, originariamente, de três áreas principais: mecânica, elétrica e computação. A diferença fundamental entre elas está na ênfase colocada em cada uma dessas três áreas. Enquanto a Engenharia Mecatrônica parte de uma base majoritariamente mecânica, a Engenharia de Controle e Automação parte de uma base elétrica, com bastante ênfase em controle e automação. Antes de optar por um curso, preste atenção nessa questão e confira a grade curricular e a ênfase dada.

MERCADO DE TRABALHO

Toda indústria, atualmente, tem alguma forma de automação, de um sistema simples aos mais elaborados. Isso facilita para esse engenheiro encontrar vagas. Além disso, o atual momento econômico do país impulsionou os investimentos, e as indústrias estão trabalhando a todo o vapor, demandando mais profissionais. Esse bacharel pode atuar em diversos setores, desde o petroquímico, passando por tecnologia da informação, até de alimentos. Ele é contratado pelas empresas para atuar no projeto e desenvolvimento de novos sistemas que visem a aumentar a produtividade de uma indústria e a qualidade dos produtos. Também pode gerenciar projetos de automação, fazer adaptação de softwares e banco de dados. O melhor caminho para entrar nas grandes indústrias é o estágio. "As companhias procuram os alunos para formar os profissionais. Assim, eles se adaptam a trabalhar dentro daquele ambiente, conhecem detalhes do funcionamento da empresa, os métodos específicos utilizados, e depois são contratados", afirma Eduardo Lobo Lustosa Cabral, coordenador do curso da Mauá. A maior quantidade de empregos ainda está no eixo Rio-São Paulo. Nas indústrias que migraram para cidades do Nordeste também há possibilidade de vagas.

O CURSO

Como em todas as engenharias, nos dois primeiros anos o forte são as aulas de matemática, física, química e muita informática. Nesse curso, o aluno também estuda no início, lógica digital, efeitos sociais da automação e sistemas processadores e periféricos. A partir do terceiro ano, misturam-se as disciplinas de engenharia mecânica, eletrônica e computação. Em mecânica, você estuda termodinâmica, elementos de máquinas e processos químicos, metalúrgicos e automotivos, entre outros. Em eletrônica estão matérias como eletrônica analógica e digital e na área de computação, aulas de estrutura de dados e sistemas de informação. Também há disciplinas integrativas, entre elas projetos de máquinas e integração da manufatura por computador. Nas atividades em laboratório, o aluno aprende a desenvolver, a projetar, a analisar e a controlar máquinas operadas eletronicamente. O estágio é obrigatório, assim como o trabalho de conclusão de curso.

O QUE VOCÊ PODE FAZER?

Automação comercial e domótica

Projetar sistemas automatizados de controle de equipamentos em edifícios comerciais e em residências, como elevadores, iluminação, aparelhos de ar condicionado e eletrodomésticos.

Automação industrial
Desenvolver e implantar projetos de automação em indústrias. Manipular robôs industriais.

Bioprocessos
Projetar, construir e operar equipamentos empregados nas indústrias de biotecnologia.

Informática

Projetar sistemas de informação e bancos de dados. Programar equipamentos automatizados.

Universidades que oferecem:

 COMO É O CURSO?
PROJETOS ATUAIS



ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO

Habilitação: Engenheiro da Computação
Duração do Curso:5 anos
Área:
Engenharia
Atributos do Profissional: Meticulosidade e Raciocínio Lógico
Salário Médio: R$ 2574,00

Engenharia da Computação é o ramo da engenharia responsável pelo desenvolvimento de computadores, hardware, periféricos e sistemas operacionais. O Engenheiro da Computação atua principalmente em projetos de redes de empresas locais ou em larga escala tais como campus universitários e também em projetos de automação industrial e também no desenvolvimento de sistemas de segurança.
Uma dúvida muito comum entre os candidatos ao vestibular é qual a diferença entre os cursos de Ciência da Computação e Engenharia da Computação, já que muitas vezes esses profissionais trabalham juntos, muitas vezes em funções próximas ou na mesma função. A diferença dos dois cursos basicamente está no foco, enquanto o Engenheiro da Computação se especializa em hardware (integração hardware e software), o Cientista da Computação se especializa em Software.

ASPECTOS FAVORÁVEIS DA CARREIRA

Com a expansão crescente da informática e da automação sobre todos os ramos de negócio, tem surgidos boas oportunidades para os Engenheiros da Computação, já que hoje em dia quem não moderniza suas linhas de produção, não sobrevive. Também há vagas disponíveis em consultoria relacionada a hardware e engenharia da computação, prestando assessoria industrial na montagem de sistemas e também na escolha dos equipamentos.

ASPECTOS DESFAVORÁVEIS

O aspecto negativo é a constante necessidade de atualização e da realização de reciclagens pois a indústrias de eletrônica e hardware estão entre as mais dinâmicas, sempre trazendo inovações, novos padrões e tecnologias inéditas





segunda-feira, 28 de maio de 2012

Carreiras: ENGENHARIAS (1ª parte)

Queridos, a carreira de hoje é a Engenharia. Como são muitas modalidades, vou dividir o texto em dois, ok?

Só gostaria de chamar atenção para uma coisa. Procurem conhecer todas as engenharias, pois alguns cursos estão muito em voga, como ENGENHARIA NAVAL, ENGENHARIA DE MATERIAIS (POLÍMEROS), ENGENHARIA DE AUTOMAÇÃO E CONTROLE E ENGENHARIA AMBIENTAL (Este último tem seu crescimento favorecido pelas regras mais rígidas impostas pelos órgãos ambientais para a instalação de indústrias e grandes projetos, que levam a contratação de profissionais do meio ambiente para a elaboração de laudos e relatórios ambientais)

Um beijo em todos!
Karla Karina

Engenharia é a ciência que aplica os conhecimentos teóricos. A função dos engenheiros é transformar a natureza e produzir novas utilidades para as pessoas. Para obter tais resultados, o engenheiro estuda o problema, planeja uma solução, verifica a viabilidade econômica e técnica e por fim coordena a construção.
É o engenheiro que faz a ponte entre o conhecimento técnico produzido nas faculdades, centros de pesquisa e empresas e a realidade.
A engenharia tem uma forte relação com as ciências exatas, no entanto, ao contrário do que muita gente pensa, nem toda engenharia está relacionada com matemática e objetos concretos, hoje em dia temos, por exemplo, a Engenharia Genética que é relacionada a biologia e a Ciência da Computação que lida puramente com objetos virtuais.

 

ENGENHARIA CIVIL

Habilitação: Engenheiro Civil
Duração do Curso: 5 anos
Área: Engenharia
Atributos do Profissional: Organização e Meticulosidade
Salário Médio: R$ 2574,00

Engenharia Civil é o ramo da engenharia que trata do projeto e execução de obras tais como pontes, estradas, avenidas, edificios, viadutos, torres, barragens e todo o tipo de estruturas. Entre as atribuições do Engenheiro Civil estão o estudo do terreno e do solo da obra, a escolha do melhor local para a construção, planejamento e concepção, desenho da planta e especificações da obra.
Além de atuar no projeto e construção de novas obras, o Engenheiro Civil também atua ampliando e modernizando estruturas já existentes. Restaurar e realizar a manutenção de edificações históricas também é uma atribuição da engenharia civil.

ASPECTOS FAVORÁVEIS DA CARREIRA

Na decada de 90 com o inicio dos processos de privatização, ouve um grande estímulo a área de infraestrutura e engenharia civil, com a expansão e duplicação das estradas, construção de portos, aeroposrtos e pequenas hidrelétricas. Essa expansão, somada ao crescimento e modernização da indústria tem gerado excelentes oportunidades de trabalho para o ramo de engenharia civil.

ASPECTOS DESFAVORÁVEIS

O aspecto desfavorável da profissão é que em alguns projetos o engenheiros civil pode ser submetido a condições insalubres tais como ambientes subterrâneos, expostos a ruido e a mau cheiro.





ENGENHARIA DO PETÓLEO

Habilitação: Engenheiro de Petróleo
Duração do Curso:3 a 4 anos
Área:Engenharia
Atributos do Profissional: Persistência e Raciocínio Lógico
Salário Médio: R$ 2812,00

O Engenheiro de Petróleo (profissional da Engenharia de Petróleo) é um profissional especializado que pode trabalhar em todas as etapas do processo de produção de petróleo.
Atuando na descoberta de jazidas, na exploração, na produção e na comercialização, o engenheiro de petróleo é um profissional fundamental nas companhias de exploração, energia e produção de combustíveis.
O profissional de engenharia de petróleo tem um amplo campo de atuação: em relação ao ambiente de trabalho pode atuar em plataformas de produção, em refinarias de combustível, navios petroleiros e também em empresas de prestação de serviços, em relação a função, pode atuar como consultor ambiental, como consultor técnico, como consultor especialista em petróleo geral, realizando levantamento de preços e também liderando equipes de exploração.
Como tem uma formação multi-disciplinar, os engenheiros do petróleo podem integrar equipes de geólogos, engenheiros navais e engenheiros ambientais coordenando e direcionando os trabalhos.
No Brasil, a carreira em engenharia de Petróleo é relativamente nova, foi regulamentada somente em 1973 pelo CONFEA (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia).

O CURSO

O curso de Engenharia de Petróleo proporciona uma formação bem geral e abrangente aos alunos. Além da grade básica de Engenharia (física e matemática) o aluno terá também conteúdos relacionados a Química ( processamento e refino do petróleo), Engenharia Naval básica (conhecimento do projeto de plataformas e torres de exploração) e até Geologia estudando técnicas de exploração do solo para encontrar petróleo.
Além das matérias técnicas citadas acima, o curso de engenharia de Petróleo tem também uma boa quantidade de matérias práticas relativas ao ciclo do petróleo tais como armazenamento, transporte de óleo, refino e prospecção (escavação de poços na terra e no mar).
No final do curso de Engenharia de Petróleo serão abordadas também disciplinas complementares tais como economia geral (para entender e acompanhar câmbio e variações no preço do petróleo), noções de administração de empresas, gestão de projetos e contabilidade.
O curso de engenharia de petróleo busca formar profissionais completos para atuar tanto na exploração direta quanto na organização dos negócios de petróleo.

ASPECTOS FAVORÁVEIS DA CARREIRA

A carreira de engenharia de petróleo está bastante favorável. Com a descoberta do Pré-Sal Brasileiro pela Petrobrás ano passado (2009), os investimentos no setor de produção de petróleo devem crescer consideravelmente (bilhões de dólares vão ser investidos em novos projetos).
As reservas de petróleo do Pré-Sal ainda nem começaram a ser exploradas e já estão sendo consideradas a grande descoberta natural do nosso século.
Entre os novos projetos petrolíferos que devem ser realizados nos próximos 5 anos, temos o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ) que vai ser construido no município fluminense de Itaboraí, a construção de dezenas de novas plataformas de petróleo pelos estaleiros Brasileiros e também a abertura dos poços do Pré-Sal que vai ser realizada em breve.
Só com estes projetos, o governo espera que sejam gerados mais de 1,2 milhões de empregos diretos e indiretos.
Além dos setores de exploração, muitos empregos para engenharia de petróleo também vão ser gerados no setor de manutenção das instalações e gerência.

ASPECTOS DESFAVORÁVEIS DA CARREIRA

Entre os principais aspectos desfavoráveis da carreira em engenharia de petróleo está o seu quadro de horários, que pode ser bem diferente das outras carreiras.
Muitas vezes, principalmente quando o profissional de engenharia de petróleo trabalha nas plataformas oceânicas, o engenheiro de petróleo tem que ficar semanas (às vezes meses !!) no mar cuidando dos projetos. Enquanto está na plataforma, o engenheiro tem que viver e trabalhar sem contato com o continente (somente através de internet, telefone, etc…).


ASSISTAM AO VÍDEO:
PARTE II



 
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Habilitação: Engenheiro de Produção
Duração do Curso: 5 anos
Área: Engenharia
Atributos do Profissional: Organização e Raciocínio Lógico
Salário Médio: R$ 2469,00

Engenheiro de Produção é o profissional responsável por projetar e implementar linhas de produção industriais de produção, ou seja, ele planeja processos de fabricação de produtos que maximizem a eficiência e minimizem os custos. O Engenheiro de produção atua preparando especificações, técnicas de execução, desenhos e verifica os recursos necessários para possibilitar
a construção, funcionamento e manutenção das linhas de produção industriais.
Ele também atua como um elo de ligação entre as áreas administrativa e técnica da empresa, fazendo o meio campo, buscando um ponto de equilibrio entre a produtividade e os custos. A Engenharia de Produção, ao contrário das demais engenharias que são especificas, é considerada ampla, o Engenheiro de Produção englobando conhecimentos gerais sobre grande parte das outras engenharias para poder interagir bem com estes outros profissionais específicos.

ASPECTOS FAVORÁVEIS DA CARREIRA

Como os Engenheiros de produção são profissionais versáteis e atuam fazendo a ponte entre diversos outros engenheiros e a administração, o campo de atuação para a engenharia de produção vem crescendo bastante nos últimos anos com a modernização do país.

ASPECTOS DESFAVORÁVEIS

O aspecto negativo dessa carreira é o alto nível de stress muitas vezes gerado por ter que conciliar engenharia e administração, áreas que muitas vezes tem interesses totalmente conflitantes.


 .
 
ASSISTAM AO VÍDEO:



 


 
ENGENHARIA DE MATERIAIS

Habilitação: Engenheiro de Materiais
Duração do Curso:5 anos
Área: Engenharia
Atributos do Profissional: Meticulosidade e Raciocínio Lógico
Salário Médio: R$ 2557,00

Engenharia de Materiais é a ciência que estuda e desenvolve tecnologias para a produção de novos produtos.
Considerada uma categoria de engenharia bem científica (exige bastante experimentação prática e simulações), é função do Engenheiro de Materiais ( profissional de Engenharia de Materiais) estudar os novos materiais em todas as suas características, verificando as propriedades ópticas, resistência, corrosão, durabilidade e condutibilidade (capacidade do dado material conduzir energia elétrica ou calor).
Trabalhando com borracha, vidro, metais e compostos artificiais também é função da engenharia de materiais produzir materiais cada vez mais baratos, recicláveis e inteligentes possibilitando que novos produtos sejam criados. Trens magnéticos (maglevs), monitores de LCD, carros de corrida, papeis eletrônicos e lentes de contato, são bons exemplos de produtos que só foram possíveis graças a engenharia de materiais.
Além de desenvolver materiais novos, o profissional de engenharia de materiais também pode atuar testando novas aplicações para materiais já conhecidos em novos produtos.
Dentro da indústria, o profissional de engenharia de materiais tem responsabilidade por todo o processo desde a seleção da matéria-prima até a definição dos métodos de produção a utilização do material.

O CURSO

Depois da formação básica, comum a todo engenheiro, a partir do terceiro ano é preciso optar por uma especialização: metais, cerâmicas ou polímeros, a ênfase do curso a partir de então será a partir da área escolhida.
Devido ao seu caráter científico, durante o curso de engenharia de materiais grande parte da carga horária será passada em laboratórios. No decorrer destas aulas práticas o aluno fará diversos tipos de experiências físicas com os materiais

Especializações:

Cerâmicas
O engenheiro de materiais especializado em cerâmica pode atuar na indústria tradicional produzindo tijolos, telhas e produtos de revestimento ou então participando de pesquisas experimentais tais como produção de materiais supercondutores ou então produção de motores baseados em compostos cerâmicos por exemplo. Outra atribuição importante que este especialista pode ter é trabalhar na indústria de vidros.

Metais
O profissional de engenharia de materiais especializado em metais pode atuar como engenheiro/consultor em diversos tipos diferentes de indústria, desde as mais pesadas, produzindo aço até industrias de alta tecnologia produzindo processadores de computador. Além de atuar na indústria de produção de materiais, o engenheiro de materiais especializados em metais pode trabalhar juntamente com o engenheiro de produção para produzir linhas de produção mais eficientes.

Polímeros
Polímeros são os diversos tipos de plásticos e borrachas que podem ser produzidos a partir de petróleo ou então a partir de outras fontes de carbono (bioplástico pode ser produzido a partir de cana-de-açucar, por exemplo). Atualmente os plásticos são os materiais mais usados no mundo, devido ao seu baixo preço de produção e também devido ao fato de ser um material bem dinâmico e fácil de moldar. A função do profissional de engenharia de materiais especializado em polímeros e desenvolver diferentes tipos de plásticos para todo tipo de aplicação. Dureza, resistência, preço são vários os fatores que devem ser levados em conta na produção de um novo tipo de plástico.

ASPECTOS POSITIVOS DA CARREIRA

Com o crescimento da economia do Brasil, a necessidade de modernização industrial e também devido a necessidade de desenvolver novas tecnologias nacionais para o país ficar mais competitivo, o mercado de trabalho para o profissional de engenharia de materiais no Brasil está em plena expansão.
Com a descoberta do Pré-sal no final da década de 2000, a indústria de combustíveis e de plásticos no Brasil deve sofrer um rápido crescimento, criando milhares de novos empregos para profissionais de engenharia de materiais especializados em produção de polímeros.
Além do setor petroquímico, o setor metalúrgico também deve abrir muitas vagas para engenheiros de materiais especialistas em metais. Devido aos investimentos de grandes empresas, o Brasil está progredindo de uma nação produtora de minérios para uma nação produtora de ferro e aço. Como os produtos finais valem muito mais que o minério em si (maior valor agregado), esta deve ser um dos ramos da economia mais prósperos dos próximos anos.
O mercado para os profissionais de engenharia de materiais especializados em cerâmica também estará bem favorável, com o crescimento do mercado da construção civil (decorrente também do crescimento econômico) haverá uma grande demanda por pisos e revestimentos, o que deve refletir na ampliação da indústrias produtoras de cerâmica e consequentemente na geração de vagas para engenheiros de materiais especializados nesta área.

ASPECTOS NEGATIVOS

O principal ponto negativo que o profissional de engenharia de materiais pode encontrar é a insalubridade. Assim como acontece com o engenheiro de minas, o engenheiro de materiais também pode estar sujeito a trabalhar em ambientes inóspitos sendo exposto a poeira, alta temperatura, baixa temperatura e até mesmo materiais tóxicos.
 
 
ASSISTAM AO VÍDEO:
PARTE I:
PARTE II


Continua.....