quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Questões de vestibular: AGRICULTURA BRASILEIRA

01- (UNIFESP) A cana-de-açúcar produzida nos estados de São Paulo e do Paraná alcança produtividade mais elevada por hectare quando comparada à produzida nos estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas. A desvantagem que se verifica no Nordeste deve-se:

A) Aos baixos investimentos na melhoria genética das plantas.
B) À introdução recente daquela cultura nessa região do país.
C) Às frequentes secas que assolam o semi-árido nordestino.
D) À estrutura fundiária concentrada naquela área do Brasil.
E) À baixa altitude do relevo, que dificulta a mecanização.

02- (UEL) Assinale a alternativa que identifica corretamente as condições regionais favoráveis à expansão do cultivo da soja no Centro-Oeste, a partir dos anos 1980.

A)Semelhança do ecossistema com aquele predominante no sul dos EUA, favorecendo o êxito na transferência de cultivares norte-americanos e a adoção de outras tecnologias de produção oriundas daquele país.

B)Incentivos fiscais disponibilizados aos produtores de trigo do Centro-Oeste, visando beneficiar igualmente a cultura da soja, que utiliza, no verão, a mesma área, mão-de-obra e maquinaria do trigo, cultivado no inverno.
C)Topografia adequada à mecanização favorecendo o uso de máquinas e equipamentos de grande porte e a adaptação de novos cultivares às condições de clima e solo da região.
D)A existência de um sistema cooperativista dinâmico que apoiou fortemente a produção, a industrialização e a comercialização das safras de clima subtropical com boa distribuição anual das chuvas.
E)Substituição das gorduras animais (banha e manteiga) por óleos vegetais, aliada à intensa migração que possibilitou a formação de pequenas propriedades com mão-de-obra familiar mais adaptada ao cultivo da soja.

03- (PUC-PR) No Nordeste brasileiro existem áreas que podem ser consideradas "ilhas de modernidade" agrícolas, que empregam técnicas e equipamentos sofisticados e produzem gêneros agrícolas para a exportação, contrastando com a agricultura sertaneja.
O enunciado refere-se à área:

A) Do Oeste baiano, que produz soja, e o médio Vale do Rio São Francisco, que produz frutas com um sistema de irrigação, destinadas em sua maior parte à exportação.
B) Da Zona da Mata pernambucana, que produz grande quantidade de cana-de-açúcar e que usa modernos equipamentos de colheita que dispensam o trabalho braçal.
C) Da mata de Cocais, no Maranhão, que produz açaí (cuja polpa é exportada) com o uso de moderno equipamento de colheita e secagem.
D) Do litoral, a única área produtora do coco verde, que é exportado para outras regiões do Brasil e é de ampla utilização na culinária regional e nacional.
E) Do Recôncavo Baiano, onde se produz cacau, que é cultivado com auxílio de modernos equipamentos de plantio e colheita, segundo a técnica de sombreamento, considerada uma forma de produção ecológica e preservacionista.


 04- (Fatec) Considere o texto apresentado a seguir para responder a questão.

"O grupo móvel do Ministério do Trabalho encontrou 421 trabalhadores em condições consideradas degradantes, em Quirinópolis (GO), sul do estado. O ministério diz ter resgatado os trabalhadores. Originários na maioria de outros estados, eles atuavam no plantio e no corte da cana-de-açúcar, em frentes de trabalho da empresa Agropecuária Campo Alto, sociedade anônima dirigida por um conselheiro da Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar)". (disponível em:  acessada em 26/03/2008

Situações como a descrita no texto têm sido comuns pelo menos desde a década de 1970 e estão relacionadas ao crescimento, no campo brasileiro:

A) das relações de meação em áreas de agricultura familiar.
B) da prática do arrendamento capitalista, por cooperativas de trabalhadores.
C) do trabalho assalariado temporário, nas áreas de monoculturas.
D) do sistema de colonato, nas áreas de culturas tradicionais.
E) da agricultura orgânica, baseada no uso intensivo da mão-de-obra.

05-(ENEM) No gráfico a seguir, estão especificados a produção brasileira de café, em toneladas; a área plantada, em hectares (ha); e o rendimento médio do plantio, em kg/ha, no período de 2001 a 2008.

A análise de dados mostrados no gráfico revela que:

A) a produção em 2003 foi superior a 2.100.000 toneladas de grãos.
B) a produção brasileira foi crescente ao longo de todo o período observado.
C) a área plantada decresceu a cada ano no período de 2001 a 2008.
D) os aumentos na produção correspondem a aumentos no rendimento médio do plantio.
E) a área plantada em 2007 foi maior que a de 2001.

06- (ENEM) "Calcula-se que 78% do desmatamento na Amazônia tenha sido motivado pela pecuária - cerca de 35% do rebanho nacional está na região - e que pelo menos 50 milhões de hectares de pastos são pouco produtivos. Enquanto o custo médio para aumentar a produtividade de 1 hectare de pastagem é de 2 mil reais, o custo para derrubar igual área de floresta é estimado em 800 reais, o que estimula novos desmatamentos. Adicionalmente, madeireiras retiram as árvores de valor comercial que foram abatidas para a criação de pastagens. Os pecuaristas sabem que problemas ambientais como esses podem provocar restrições à pecuária nessas áreas, a exemplo do que ocorreu em 2006 com o plantio da soja, o qual, posteriormente, foi proibido em áreas de floresta." (Revista Época, 3/3/2008 e 9/6/2008, com adaptações)
A partir da situação-problema descrita, conclui-se que:

A) o desmatamento na Amazônia decorre principalmente da exploração ilegal de árvores de valor comercial.
B) um dos problemas que os pecuaristas vêm enfrentando na Amazônia é a proibição do plantio de soja.
C) a mobilização de máquinas e de força humana torna o desmatamento mais caro que o aumento da produtividade de pastagens.
D) o superávit comercial decorrente da exportação de carne produzida na Amazônia compensa a possível degradação ambiental.
E) a recuperação de áreas desmatadas e o aumento de produtividade das pastagens podem contribuir para a redução do desmatamento na Amazônia.

07- (PUC-RJ) As FIGURAS A e B apresentam formas de produção em espaços e tempos distintos no território brasileiro.
A opção que descreve corretamente a estrutura socioespacial relacionada às figuras é:

A) FIGURA A: pequena propriedade - elevada produtividade em decorrência da expansão da fronteira agrícola - policultura. FIGURA B: grande propriedade - monocultura - trabalho escravo.
B) FIGURA A: grande propriedade - relações de trabalho servis - produtividade elevada devido à aplicação do conhecimento técnico-científico na produção. FIGURA B: grande propriedade - monocultura - trabalho escravo.
C) FIGURA A: grande propriedade - monocultura - produtividade relacionada à incorporação de terras e superexploração do trabalho. FIGURA B: pequena propriedade - monocultura - desmatamento em grandes proporções da Mata Atlântica.
D) FIGURA A: grande propriedade - adoção do conhecimento técnico-científico no sistema produtivo - emprego de mão-de-obra pouco numerosa e qualificada. FIGURA B: grande propriedade - trabalho escravo - produtividade ligada à superexploração da mão-de-obra e à expansão da área de produção.
E) FIGURA A: pequena propriedade - monocultura - contaminação dos rios e lençóis freáticos. FIGURA B: grande propriedade - predomínio de relações escravocratas - desaparecimento da floresta de araucária.

08-(FUVEST) Observe o mapa.

 

As áreas assinaladas representam conjuntos de municípios brasileiros, que são os maiores

A) criadores de gado bovino, pois correspondem às áreas precárias em infra-estrutura viária, em geral associadas ao sistema de pecuária extensiva.
B) criadores de gado bovino, pois apresentam terrenos com altas declividades, habitualmente rentáveis no sistema de pecuária extensiva.
C) produtores de soja, pois correspondem a áreas de chapadões e colinas, em geral procuradas por atividades que exigem mecanização.
D) produtores de soja, pois essa cultura exige solos de alta fertilidade, devido ao fato de ser sazonal.
E) produtores de arroz, fato evidenciado pela grande presença de planícies de inundação nestas áreas.

09- (UFG) Os movimentos de luta pela terra no Brasil, oriundos da concentração da propriedade da terra, intensificaram-se na década de 1980 na porção sul do país, por causa

A) do grande número de minifúndios.
B) do intenso processo de modernização da agricultura.
C) da expansão da fronteira agrícola.
D) da tradição camponesa dos imigrantes europeus.
E) das ações organizadas pelas Ligas Camponesas.

10-  (UFJF) Leia, com atenção, o texto a seguir:

"Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA, 2005), este tipo de agricultura produz hoje 40% da riqueza gerada no campo no Brasil, correspondente a aproximadamente R$ 57 bilhões. São cerca de quatro milhões de agricultores (84% dos estabelecimentos rurais brasileiros) que vivem em pequenas propriedades e produzem a maior parte da comida que chega à mesa dos brasileiros. Quase 70% do feijão vêm desta atividade, assim como 84% da mandioca, 58% da produção de suínos, 54% do leite bovino, 49% do milho e 40% das aves e ovos. Além disso, é um importante instrumento para manter os trabalhadores no campo. Em 2003, o PIB do setor cresceu 14,31% em relação ao ano anterior. Além de ser a base de importantes cadeias de produtos protéicos de origem animal, sendo majoritária no caso do PIB da Cadeia Produtiva dos Suínos (58,8% do PIB total desta cadeia), do Leite (56%) e das Aves (51%)." (Fonte: www.mda.gov.br)
Marque o conceito que adequa-se CORRETAMENTE às informações:

A) Latifúndio de exploração
B) Monocultura de subsistência
C) Agricultura familiar
D) Agricultura de 'plantation'
E) Agricultura de terraceamento


GABARITO:

1 – A
2 – C
3 – A
4 – C
5 – D
6 – E
7 – D
8- C
9 – B
10 - C

quarta-feira, 25 de julho de 2012

NAS TERRAS DO BEM-VIRÁ

Ficha técnica:
Diretor: Alexandre Rampazzo
Brasil: 2007, 111min.
Produtora: Tatiana Polastri
Empresa produtora: Varal Filmes
Roteiro: Alexandre Rampazzo e Tatiana Polastri
Diretores de fotografia: Fernando Dourado e Alexandre Rampazzo
Montagem: Fernando Dourado
Música: Nanah Correia, Julian Tirado e João Ba

PRÊMIOS:
- It’s All True – Festival Internacional de Documentários – Brasil – Menção honrosa
- Festival dos Três Continentes – Venezuela – Prêmio de melhor filme
- Mostra Etnográfica da Amazônia – Brasil – Prêmio de melhor filme
- Mostra Contra o Silê ncio de Todas as Vozes - México – Menção Honrosa
- Prêmio "Luta Pela Terra" - janeiro de 2009 - concedido nos 25 anos do MST - Sarandi-RS
- Mostra FICA – Brasil
- XXIII Festival de Inverno da Chapada dos Guimarães – Brasil
- Mostra do Audiovisual Paulista – Brasil

SINOPSE DO FILME:
Um dos documentários mais completos para se entender a questão dos conflitos agrários no Brasil.
Trabalhadores sem opção de sobrevivência em seus estados partem para a Amazônia, no Pará, para trabalhar nas fazendas iludidos pelo sonho de se poder conseguir o sustento de suas famílias. Mas a realidade é outra, grande parte não volta mais, torna-se um contingente de trabalhadores escravos, inseridos em um ciclo vicioso de trabalho e dívida com seu patrão. Após serem explorados durante décadas, muitos tornam-se indigentes.
Muitos dos que tentam escapar desse sistema, são assassinados. O chamado "Agronegócio" do latifúndio está quase sempre associado a diversas práticas nocivas a sociedade e ao planeta: quase todas as fazendas da região são produtos da grilagem, ou seja, são terras da União que de alguma forma foram fraudadas em nome de alguém; os pistoleiros, quando não a polícia do Estado, promovem a "limpeza" humana das áreas, ameaçando, assassinando os colonos que lá antes habitavam.
Esse modelo está ligado a derrubada de florestas, extinção de espécies, queimadas, contaminação dos recursos hídricos, a concentração de terras e de renda. Para fazer frente a isso, surgem os grupos sociais, como o Movimento dos Sem Terra, a Pastoral da Terra e personalidades internacionais, como Dorothy Stang, que enfrentam o poder dos fazendeiros, políticos corruptos, assassinos e a mídia tradicional

CONTEXTO (Importante leitura, pessoal!):
Embora os processos e formas de expropriação a que estão submetidos grupos subalternos que vivem nas áreas rurais do país possam variar e se transformar ao longo do tempo, historicamente, a realidade brasileira tem sido marcada por inúmeros conflitos agrários, concentração da terra e violências de toda ordem cometidas contra trabalhadores rurais, agricultores pobres, posseiros e populações tradicionais.
Por trás destes fenômenos encontra-se o avanço das chamadas “frentes de expansão”, cujo agente pioneiro na fronteira agrícola costuma ser, desde a Lei de Terras de 1850, a grilagem de terras. Tais frentes, ao integrarem regiões aos circuitos capitalistas de produção sem que haja a inserção efetiva do Estado presente enquanto agente garantidor de direitos, além de desestruturarem modos de vida tradicionais e regras costumeiras, por vezes, seculares, trazem consigo uma série de efeitos sociais e econômicos perversos para as populações locais, bem como a destruição de ecossistemas e parte dos biomas aos quais se acham associados.
A Comissão Pastoral da Terra (CPT) aponta que, neste mesmo ano, foram registradas 9.031 famílias ameaçadas pela ação de pistoleiros, sendo que a isto se somam inúmeros casos de fazendas onde são cotidianamente encontradas pessoas vivendo em regime de trabalho escravo. Submetidas a condições desumanas de trabalho e a alguma forma de exploração por dívida (sendo a mais conhecida delas o “sistema de barracão”), dados do Ministério do Trabalho revelam que, entre 1995 e 2010, cerca de 39.200 trabalhadores foram resgatados pelo “Grupo Móvel de Fiscalização Móvel”.
Paralelamente a isto, assiste-se atualmente a um revigoramento do modelo desenvolvimentista inaugurado nos anos 1970 com os governos militares, o qual investe no financiamento de grandes projetos agropecuários e de infraestrutura (mineração, barragens, estradas, ferrovias etc.). A despeito de supostos benefícios que possam trazer ao país, fato é que tais empreendimentos têm desencadeado sérios conflitos envolvendo a expulsão de agricultores de suas terras, confrontos (por vezes, genocídios) entre empresas públicas ou privadas e várias etnias indígenas, além de migrações em massa (em Rondônia, por exemplo, o consórcio encarregado de construir a hidrelétrica de Jirau, que recentemente esteve na mídia por conta de manifestações envolvendo seus empregados, mantém em seu canteiro de obras cerca de 22 mil trabalhadores, a maioria deles trazidos da região Nordeste).
Por sua vez, este incremento no número de conflitos, espoliação, desmatamento e violência se insere num contexto nacional de invisibilidade dos movimentos sociais e de suas demandas, cujas organizações, associações e sindicatos tem sido alvo de uma preocupante a crescente criminalização tanto parte da dita grande mídia como por setores dos Poderes Legislativo e Judiciário.
É dentro deste contexto que se insere o documentário Nas Terras do Bem-Virá, o qual traz à tona tais questões.


Antes de irem ao filme, e tentarem assisti-lo até o fim, ouçam essa canção, denominada “Funeral de um Lavrador” cantada por Chico Buarque a partir dos poemas de João Cabral de Melo Neto (o cara!).
O clip retrata em imagens a luta pela terra, mostrando que a REFORMA AGRÁRIA é um sonho no Brasil, e que o LATIFÚNDIO é, por questões históricas, a única realidade.

“É uma cova grande pra tua carne pouca
Mas a terra dada, não se abre a boca
É a conta menor que tiraste em vida
É a parte que te cabe deste latifúndio
É a terra que querias ver dividida
Estarás mais ancho que estavas no mundo
Mas a terra dada, não se abre a boca.”

JOÃO CABRAL DE MELO NETO



Agora, o documentário (Está dividido em 11 partes):





segunda-feira, 23 de julho de 2012

AGRICULTURA BRASILEIRA

CONCENTRAÇÃO FUNDIÁRIA



DINÂMICA DO TRABALHO NO CAMPO

Neste mapa, observamos o número de trabalhadores por hectare.
- No Centro-oeste, a agricultura é extremamente modernizada, e, portanto, emprega um número muito reduzido de mão-de-obra.
- No Nordeste, ocorre a predominância de pequenas propriedades rurais, que utilizam mão-de-obra familiar, e por isso, a taxa de ocupação é maior por hectare.
-No noroeste da Amazônia a taxa de ocupação é extremamente alta em razão do extrativismo vegetal.





Mais uma vez, observamos a problemática região do Pará como campeã nas ameaças de morte.
Isto tem a ver com a grilagem de terras e as expulsões da população (geralmente posseiros).
Além disso, é necessário pensarmos na escravidão por dívida, muito comum nessa região.
Outo fator muito importante é a ameaça de morte de  ambientalistas e militantes  políticos, uma vez que eles  representam uma ameaça  ao domínio do latifúndio.



AGRONEGÓCIO
                                                             



Somos a país líder na exportação de suco de laranja.
Essa é uma cultura predominantemente associada às grandes propriedades que utilizam técnicas modernas de cultivo,  fazendo o uso da  biotecnologia.
São Paulo e nordeste da Bahia lideram o processo.



A cultura da uva para exportação também  está associada à modernas  técnicas de cultivo.
No Nordeste, se concentra no médio vale do rio São Francisco, através de avançadas técnicas de irrigação.
No Sul do país, a produção é realizada também em pequenas propriedades.

                                                             
PEQUENA AGRICULTURA FAMILIAR



A produção de feijão, banana e milho, tem uma relação mais direta  com a pequena  propriedade familiar, por  isso observamos uma  presença maior dessas  culturas no Nordeste,  Sul e Sudeste e sua  quase ausência no  Centro-oeste (com exceção do milho, que também está associada a grande propriedade) e Norte,  cuja produção agrícola  se destina às  “commodities” (soja para  exportação).


                                                 
EXTRATIVISMO VEGETAL

A atividade madeireira está diretamente relacionada ao avanço da fronteira agrícola.  Conforme a atividade agrícola avança rumo ao Norte do país, novas áreas são abertas, e a vegetação é derrubada  para dar lugar a outras  atividades.






Esse mapa refere-se à extração da borracha das seringueiras.
A economia do látex vegetal é restrita a essas áreas que ainda possuem uma vegetação preservada

FONTE: http://www2.fct.unesp.br/nera/atlas/


Essa área com intensa atividade de extrativismo da madeira é chamada de “arco do desflorestamento”.

ESPECULAÇÃO FUNDIÁRIA

MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS


Este mapa reflete a naturalidade da população presente em outros Estados. Devemos pensar nos movimentos migratórios e a razão desses deslocamentos.
-Nos estados de Mato Grosso e Rondônia, temos a relação direta entre expansão da fronteira agrícola e modernização do agro.
A origem da maioria da população é de agricultores do Sul e do estado de São Paulo, que buscaram na década de 70 terras mais baratas e financiamento governamental para a implementação da agricultura comercial e modernizada.
-No Pará, a origem é, em sua maioria, do Nordeste.
Porém, o que motivou essa migração foi a pobreza nessa região do país.



CONFLITOS FUNDIÁRIOS




No leste do Pará, temos a maior taxa de expulsão das famílias de suas propriedades. A relação é direta com a grilagem de terras